Porque a Felicidade depende um pouquinho de nós.
segunda-feira, 31 de dezembro de 2012
domingo, 30 de dezembro de 2012
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
Um pouco de tempo para descansar!
Aqui está uma coisa rara! Este ano tem sido difícil, descansar, desligar de todos os afazeres quotidianos : os comuns, os inadiáveis e os forçados. Fechar os olhos e ficar por momentos numa calma interior revigorante.
macaco japonês
macaco japonês
sábado, 22 de dezembro de 2012
Artur Rubinsten, o pianista de eleição!
Arthur Rubinstein
Tal como Picasso, quando pintava, dizia que o fazia com o estômago, Rubinstein tambem quando tocava piano dizia que o fazia com o estõmago.
A sua entrega era total.
Apesar do deu ar sério enquanto tocava, era uma pessoa extremamente bem disposta e com um sentido de humor muito particular.
Tal como Picasso, quando pintava, dizia que o fazia com o estômago, Rubinstein tambem quando tocava piano dizia que o fazia com o estõmago.
A sua entrega era total.
Apesar do deu ar sério enquanto tocava, era uma pessoa extremamente bem disposta e com um sentido de humor muito particular.
Saltimbancos de Pablo Picasso
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
De que são feitas as estrelas?
Onde estão? No céu, lá longe longe! Não sei bem. Dizem alguns dos meus alunos.
Eu digo: estão aqui bem pertinho de mim. Algumas conheço-as. São aquelas que pelo seu brilho me ajudam a ver melhor.
Aquelas que me acompanham nas viagens de fantasia: os meus alunos.
Numa das últimas sesões deste período, fizemos um exercício de luz e sombras e colocámos questões pegando em pequenas formas recortadas em papel, que faziam lembrar estrelas. Fizemos perguntas, demos respostas e por momentos tivemos a magia da representação nas nossas mãos e nos nossos olhos. Pena tive de não ter comigo alguém que tivesse filmado a sessão para dar-vos a ver um pouco dessa magia que surge no nosso espaço de teatro.
Deixo-vos uns pequeninos filmes que vos podem ajudar a fazer estrelas ou flocos de neve em papel recortado.
Entretanto treinam o voso Inglês.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Um ator em potência
Marco Fontinha apareceu ontem na sessão de teatro e pediu para assistir.
"Estou com curiosidade e talvez... possa inscrever-me."
O Marco revelou-se ao fim de alguns minutos.
Quando se formaram grupos para uns jogos de improvisação o Marco avançou com imensa graça e ...pronto. Acho que temos artista. Se a mãe autorizar vai ser bom com certeza.
És muito bem vindo.
figura de ilustração de Bernard Jeunet
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Deslumbramento assustador
A coragem dos homens leva-os a enfrentar forças da natureza que são implacáveis.
Porque será que os pequenos desafios do dia a dia não são enfrentados com a mesma grandeza de espírito?
Coragem é preciso! E prazer pela descobeta também.
Toca a estudar, toca a pesquisar, toca a procurar praticar com persistência as tarefas que ainda não dominamos.
Porque será que os pequenos desafios do dia a dia não são enfrentados com a mesma grandeza de espírito?
Coragem é preciso! E prazer pela descobeta também.
Toca a estudar, toca a pesquisar, toca a procurar praticar com persistência as tarefas que ainda não dominamos.
domingo, 25 de novembro de 2012
Brilho do olhar
Pois temos esse nosso brilho no olhar para mostar o quão bom é escutar o quão bom é ver o quão bom é aprender, esse é o prazer no nosso brilho de olhar.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Mil cuidados e aldrabices.
Tirando as gargalhadas a metro, que não gosto, acho este video muito pedagógico
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Mar
Quem melhor que SOPHIA falou do mar? para ela todos os dias eram "dia do mar "
MAR
MAR
Mar, metade da minha alma é feita de
maresia
Pois é pela mesma inquietação e
nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela
areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a
vida,
Por uma nova ilusão entontecida.
E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
AMADEO
Beleza extrema, são duas palavras que associo sempre
à obra de Amadeo de Souza Cardoso.
Um ator tem de ser necessáriamente um óptimo observador. Deve conseguir que o seu olhar chegue ao mais infímo pormenor. Nada melhor que começar por se encantar com a arte.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Rodin
François-Auguste-René Rodin, as primeiras esculturas
de Rodin foram feitas na cozinha de sua mãe, com massa que ela usava para fazer
pão. Aos 15 anos, aquele que seria um dos escultores mais geniais da história
da arte, já tinha aulas numa pequena academia. Em pouco tempo foi aceite na
Escola de Artes Decorativas. Ingressou depois na Academia de Belas-Artes.
As suas primeiras obras, tal como acontece com muitos
artistas não foram bem recebidas.
Achavam-nas esboços e com aspeto inacabado. Rodin defendia essa sua forma de esculpir afirmando que a obra teria sempre o aspeto fundamental da ideia . A obra poderia parar por aí, pois o essencial já era visível.
O Pensador é uma das
suas obras mais conhecidas.
domingo, 4 de novembro de 2012
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
A sorte que temos
Refletir sobre aquilo que temos de bom ajuda-nos a termos uma atitude mais positiva todos os dias, cada vez mais em cada dia mais negativo que nos querem oferecer em imagens, em notícias em decisões que não respeitam cada pessoa como pessoa única.
domingo, 21 de outubro de 2012
Teatro começa amanhã
Existem ainda vagas para o bloco deste ano. Quem não tem aulas, nem apoios a essa hora pode inscrever-se no clube de teatro.
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Poesia de Manuel Pina
A um Jovem Poeta
Procura a rosa.
Onde ela estiver
estás tu fora
de ti. Procura-a em prosa, pode ser
que em prosa ela floresça
ainda, sob tanta
metáfora; pode ser, e que quando
nela te vires te reconheças
como diante de uma infância
inicial não embaciada
de nenhuma palavra
e nenhuma lembrança.
Talvez possas então
escrever sem porquê,
evidência de novo da Razão
e passagem para o que não se vê.
Onde ela estiver
estás tu fora
de ti. Procura-a em prosa, pode ser
que em prosa ela floresça
ainda, sob tanta
metáfora; pode ser, e que quando
nela te vires te reconheças
como diante de uma infância
inicial não embaciada
de nenhuma palavra
e nenhuma lembrança.
Talvez possas então
escrever sem porquê,
evidência de novo da Razão
e passagem para o que não se vê.
Manuel António Pina, in
"Nenhuma Palavra e Nenhuma Lembrança"
terça-feira, 9 de outubro de 2012
inscrições
As inscrições para este ano letivo estão abertas.
No PBX estão lá folhinhas de inscrição para os interessados.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Boas notícias
Vamos ter teatro!
Finalmente luz verde para iniciarmos inscrições para um bloco de 90 minutos
às 2º feiras das 15h 30 às 17h.
E porque lá aprendemos sempre uns com os outros e respeitamos o ritmo de cada um. Vamos ver quem se arrisca este ano!
Finalmente luz verde para iniciarmos inscrições para um bloco de 90 minutos
às 2º feiras das 15h 30 às 17h.
Foto de Robert Doisneau
terça-feira, 2 de outubro de 2012
Este ano, há teatro???
"Teatro este ano..., como é,?" "vai haver teatro, professora? ""o meu irmão não pensa noutra coisa".
"Ai que saudades". "Tomara já".
Estes são alguns comentários de alunos que naturalmente me abordam para saber notícias do nosso clube.
Não tenho respostas para lhes dar, a não ser : "vamos ver, assim que souber digo-vos."
foto de AKASH
Custa-me sempre não iniciar o ano letivo sem a possibilidade para gerir trabalho que me proponho realizar nesta escola. As propostas são sempre apresentadas por mim com a antecedência que me parece suficiente: final de ano letivo anterior, logo após os respetivos relatórios das atividades realizadas e tenho alguma dificuldade em aceitar que no início do ano e quando da formulação de horário e pedido de planificação de atividades o não possamos fazer de acordo com o trabalho que foi pensado com cuidado e atempadamente.
Este ano por varias razões, entre elas a situação nova de mega agrupamento a "coisa" está um pouco mais difícil, ou será que não?
Quem dera ter respostas rápidas e boas notícias para dar aos alunos!
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Põe quanto
És no Mínimo que Fazes
Para ser
grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
Teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive
Ricardo Reis, in "Odes"
Heterónimo de Fernando Pessoa
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
LIBERDADE
foto de Libin Abraham
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
Sol doira
Sem literatura
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como o tempo não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quanto há bruma,
Esperar por D.Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
Mais que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"
terça-feira, 7 de agosto de 2012
terça-feira, 31 de julho de 2012
BELEZA
À Beleza
Não tens corpo, nem pátria, nem família,
Não te curvas ao jugo dos tiranos.
Não tens preço na terra dos humanos,
Nem o tempo te rói.
És a essência dos anos,
O que vem e o que foi.
És a carne dos deuses,
O sorriso das pedras,
E a candura do instinto.
És aquele alimento
De quem, farto de pão, anda faminto.
És a graça da vida em toda a parte,
Ou em arte,
Ou em simples verdade.
És o cravo vermelho,
Ou a moça no espelho,
Que depois de te ver se persuade.
És um verso perfeito
Que traz consigo a força do que diz.
És o jeito
Que tem, antes de mestre, o aprendiz.
És a beleza, enfim.
És o teu nome.
Um milagre, uma luz, uma harmonia,
Uma linha sem traço...
Mas sem corpo, sem pátria e sem família,
Tudo repousa em paz no teu regaço.
Miguel Torga "Odes"
Miguel Torga, in 'Odes'
sexta-feira, 27 de julho de 2012
JOGOS OLÍMPICOS
Segundo Matt Bellamy, autor da canção e vocalista da banda, "Survival" é "sobre ter grande convicção e determinação para ganhar". O tema foi escrito com as Olimpíadas em mente.
Ler mais: http://blitz.sapo.pt/muse-escrevem-cancao-para-jogos-olimpicos=f82177#ixzz21qGp5Cxt
Survival
Muse
Race, life’s a race
And I’m gonna win
Yes, I’m gonna win
I’ll light the fuse and I’ll never lose
And I’m gonna win
Yes, I’m gonna win
I’ll light the fuse and I’ll never lose
And I choose to survive, whatever it takes
You won’t pull ahead
I’ll keep up the pace
I’ll give all my strength to the whole human race
You won’t pull ahead
I’ll keep up the pace
I’ll give all my strength to the whole human race
Yes, I am prepared to stay alive
And I won’t forgive, vengeance is mine
And I won’t give in, because I choose to thrive
Yes, I'm gonna win.
And I won’t forgive, vengeance is mine
And I won’t give in, because I choose to thrive
Yes, I'm gonna win.
Race, it’s a race
And I’m gonna win
Yes, I’m gonna win
I’ll light the fuse and I’ll never lose
And I’m gonna win
Yes, I’m gonna win
I’ll light the fuse and I’ll never lose
And I choose to survive, whatever it takes
You won’t pull ahead ’cause I’ll keep up the pace
I’ll give all my strength to the whole human race
Yes, I'm gonna win.
You won’t pull ahead ’cause I’ll keep up the pace
I’ll give all my strength to the whole human race
Yes, I'm gonna win.
quinta-feira, 26 de julho de 2012
Pintar um rosto
Existem mestres com o talento de transformar um rosto, pintando-o como se se tratasse de uma tela, com a mestria , delicadeza e firmeza necessárias.
Atores fazem-no com a subtileza e magia necessárias para as personagens se afirmarem fisicamente com a interioridade que se assume na postura e na representação.
Muitas tribos o fazem num exercício de magia de contornos simbólicos que os transportam à plenitude de seres superiores.
Um exemplo já referido aqui num pequeno filme que convém conhecer.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
sábado, 21 de julho de 2012
segunda-feira, 16 de julho de 2012
Sebastião da Gama
Sebastião da Gama o pedagogo e professor exemplar que muitos não conhecem
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe
* Sebastião da Gama
"Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal. Concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua actividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda.
Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso Diário (iniciado em 1949). Literariamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos. Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.
Estreou-se com Serra Mãe, em 1945. Publicou ainda Loas a Nossa Senhora da Arrábida (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), Cabo da Boa Esperança (1947) e Campo Aberto (1951). Após a sua morte, foram editados Pelo Sonho é que Vamos (1953), Diário (1958), Itinerário Paralelo (1967), O Segredo é Amar (1969) e Cartas "
de "As tormentas "
Sebastião
da Gama, Diário, Ática [1948-1949]
Foto no museu Sebastião da Gama em Azeitão
. Conheci este museu ontem e adorei lá estar, porque me senti mais próxima de um poeta que sempre admirei.
Um pequeno grande espaço, porque contem palavras e fotos de uma vida curta mas rica em sabedoria e sensibilidade.
"O segredo da educação é o amor ", esta era uma frase que Sebastião não se cansava e dizer .
Quem dera que muitos o ouvissem!...
Serra da Arrábida o refúgio do poeta... a sua SERRA tão amada.
(1994).
Pequeno poema
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...
Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe
* Sebastião da Gama
"Poeta português, natural de Vila Nogueira de Azeitão, Setúbal. Concluiu o curso de Filologia Românica na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1947, e ainda nesse ano iniciou a sua actividade de professor, que exerceu em Lisboa, Setúbal e Estremoz. Foi colaborador das revistas Árvore e Távola Redonda.
Sebastião da Gama ficou para a história pela sua dimensão humana, nomeadamente no convívio com os alunos, registado nas páginas do seu famoso Diário (iniciado em 1949). Literariamente, não esteve dependente de qualquer escola, afirmando-se pela sua temática (amor à natureza, ao ser humano) e pela candura muito pessoal que caracterizou os seus textos. Atingido pela tuberculose, que causaria a sua morte precoce, passou a residir no Portinho da Arrábida, com a panorâmica serra da Arrábida a alimentar o culto pela paisagem presente na sua obra. Foi, entretanto, instituído, com o seu nome, um Prémio Nacional de Poesia.
Estreou-se com Serra Mãe, em 1945. Publicou ainda Loas a Nossa Senhora da Arrábida (1946, em colaboração com Miguel Caleiro), Cabo da Boa Esperança (1947) e Campo Aberto (1951). Após a sua morte, foram editados Pelo Sonho é que Vamos (1953), Diário (1958), Itinerário Paralelo (1967), O Segredo é Amar (1969) e Cartas "
de "As tormentas "
“Gostava que os mocinhos não ligassem importância de
valoração quantitativa às notas; que as tornassem como símbolos, não como
prémios: que para eles a nota não fosse um lugar sentado no eléctrico. Que
dissessem: «Que me importa ter tido dez valores, se eu valho dezoito?» Ou então
«de que me serve ter tido dezoito, se eu valho dez?» (...)
Mas é evidente que isto
há-de custar, se é que não é quase impossível. Pois se nós os grandes, os que
temos estas teorias...
Cala-te, boca!
Isto vem a ser da mesma
natureza dos castigos - quero dizer, por mais justas palavras, do bom ou mau
comportamento na escola. Ontem (ontem, saibam todos, foi o dia 11 de Maio) duas
meninas vieram chamar o contínuo para que repreendesse um colega que lhes dissera
palavras menos decentes; eu acompanhei-as, não fosse o empregado ser pouco
suave e estragar completamente o que só estaria meio estragado. Fui eu quem
falou ao rapazinho; e fiz-lhe ver que, embora o seu caso pudesse ser comunicado
ao Senhor Director (pobres Senhores Directores, de quem os contínuos fazem um
papão!) eu não queria que ele tornasse a fazer semelhante coisa por medo ao
castigo: mas por honestidade, por aprumo moral, pela compreensão perfeita do
erro que cometera. Disse-lhe mais coisas e apertei-lhe a mão no fim. Ou sou
muito ingénuo ou o rapazinho está curado.
Vem esta lengalenga a
propósito de que eu tive que explicar aos meus homens o motivo da descida de
algumas classificações. «Tu, Aragão, baixaste para 17, mas para mim continuas a
ter 18, e é isto que interessa.»
A lição foi quase toda
deles: leram os seus trabalhos (a coisa que mais apetece nesta idade) e fizeram
as suas observações às faltas de correcção que ocorriam. Tenho por costume
fazer assim, quando eles espontaneamente não reconhecem o erro. Leio por
inteiro a frase onde «há gato» e revelo: «Aqui há gato, aqui há qualquer coisa
que eu não acho bem. Qual é a coisa qual é ela?» - e os rapazes descobrem, há
quase sempre um, pelo menos um, que descobre. Que o professor seja humilde
também aqui.”
Foto no museu Sebastião da Gama em Azeitão
. Conheci este museu ontem e adorei lá estar, porque me senti mais próxima de um poeta que sempre admirei.
Um pequeno grande espaço, porque contem palavras e fotos de uma vida curta mas rica em sabedoria e sensibilidade.
"O segredo da educação é o amor ", esta era uma frase que Sebastião não se cansava e dizer .
Quem dera que muitos o ouvissem!...
Serra da Arrábida o refúgio do poeta... a sua SERRA tão amada.
(1994).
quinta-feira, 12 de julho de 2012
As máscaras dos pássaros
Só hoje consegui colocar aqui fotos de duas das máscaras executadas pelos alunos do 6º D para a peça "A floresta".
A primeira , a coruja feita pelo Pedro Cerqueira, que aqui a usa sorridente. É bom que se refira aqui que o Pedro além de ser um aluno com um comportamento exemplar, demonstrou ao longo do ano qualidades de criatividade e trabalho excecionais.
Parabéns Pedro por seres quem és.
A segunda a arara azul feita pela Marianna Symshuck, outra aluna notável pela responsabilidade e comportamento. A arara foi usada na peça pela Rita Ferreira.
A primeira , a coruja feita pelo Pedro Cerqueira, que aqui a usa sorridente. É bom que se refira aqui que o Pedro além de ser um aluno com um comportamento exemplar, demonstrou ao longo do ano qualidades de criatividade e trabalho excecionais.
Parabéns Pedro por seres quem és.
A segunda a arara azul feita pela Marianna Symshuck, outra aluna notável pela responsabilidade e comportamento. A arara foi usada na peça pela Rita Ferreira.
terça-feira, 10 de julho de 2012
SER
VAI SENDO O QUE SEJAS ATÉ SERES O QUE ÉS, QUE É DEUS SENDO;
E CUIDADO, NÃO TE PERCAS ENQUANTO VAIS SENDO.
Agostinho da Silva Espólio
foto de SANGHAMITRA SARKAR
E CUIDADO, NÃO TE PERCAS ENQUANTO VAIS SENDO.
Agostinho da Silva Espólio
foto de SANGHAMITRA SARKAR
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Ouvir.
Não me canso de ouvir esta música!
algumas derivações ......................... Brincando com sons e imagens.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Aldeia Global
Giro!!! Muito bem pensado, muito bem feito!
sábado, 30 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
Manhã
Manhã será sempre que o quisermos
terça-feira, 26 de junho de 2012
Músicas da nossa peça
Para quem não conhece mais algumas das músicas que nos deram em determinados momentos o toque e o ambiente necessário para a história representada.
Pois aqui também se aprende e se educa o gosto, não estão de acordo?
De Peter Gabriel tivemos duas músicas que nos ajudaram a criar o ambiente da transformação das pedras em oiro. Ora procurem lá "San jacinto" e "Mercy Street" ( ouvimos só a versão instrumental) e foi bom !
Pois aqui também se aprende e se educa o gosto, não estão de acordo?
De Peter Gabriel tivemos duas músicas que nos ajudaram a criar o ambiente da transformação das pedras em oiro. Ora procurem lá "San jacinto" e "Mercy Street" ( ouvimos só a versão instrumental) e foi bom !
programa da peça "A floresta"
Programa da peça “A floresta”
adaptação do conto "A floresta"de Sophia de Mello Breyner Andresen
Personagens: Alunos
Isabel _ Helena Vieira 7ºE
Criadas:
Mariana – Diana Ribeiro 5ºC
Cozinheira Adelaide – Inês Botelho 7ºB
Ajudante de cozinheira Aurora – Rita Ferreira 7ºC
Chefe das criadas da copa: Jessica Sousa 5ºC
Anão:
Voz - Diana Potes 7ºC
(manipulação de fantoche) – Patrícia Cravo 5ºC
e Melissa 7ºE
Rei dos anões(voz) – Maria José Salgueiro 5º C
Rei dos anões(voz) – Maria José Salgueiro 5º C
Pássaros:
Mocho- Inês Botelho 7ºB, Corvo- Rafaela Andrade 5ºC, Arara azul- Rita Ferreira 7ºC
Capitão (voz) – Rodrigo Junqueiro 5ºC
Bandido- Melissa 7ºE
Bandido –Bruna Ferreira 7ºC
Voz de cavaleiro – Jessica Sousa
Frades:
Inês Gaspar, Inês Botelho
Professor de Música Cláudio –
Professora Fátima Rodrigues
Dr. Máximo - Professora Sandra Encarnação
Vozes de ardinas – Patrícia
Cravo e Rafaela Andrade
Representante da Academia das Ciências – professor Luís Marques
Presidente da Câmara – professora Olga Martins
Manipulação de fantoches de vara
- Filipe Raposo e Joana Tocha 5º C
*Adereços e cenário executados pelos alunos do clube de teatro:
Beatriz Guimarães 7º E alunos do 5ºC e 6º D
*Encenação e coordenação clube de
teatro Tecto - professora Arlete Sítima
Música:
A manhã (Suit) de Edvard Grieg
Prelúdio em sol menor –Bernardo Sassetti
Vivaldi – excerto de “As três estações”
Mozart,
Mussorsgky
If I had eyes –Jack Johnson
Mercy Street e San Jacinto - CD “New
Blood” de Peter Gabriel
Duchess – CD “Génesis”
Funiculi Funniculá – Luciano Pavarotti
Esta foi a música que já não conseguimos ouvir, porque o nosso som já tinha dado o berro. Pois foi pena , porque a festa para o Dr. Máximo tinha tido outro sabor.
Esta só teve um cheirinho para a ISABEL (Helena) dançar com o seu amigo anão, uns pequeninos passos de dança para selar a amizade com o seu tão desejado anão.
quinta-feira, 21 de junho de 2012
Felizes e contentes
Aqui estão os que felizes e contentes, se juntaram na tarde de sexta feira dia 15 de Junho às 15h 30m, para dar corpo e voz à história "A floresta" de Sophia de Mello Breyner Andresen.
Helena Vieira como Isabel
As criadas - Jessica Sousa, Diana Ribeiro e Rita Ferreira
Jessica Sousa e Beatriz Guimarães
Helena Vieira, Bruna Ferreira e Inês Botelho
Isabel fala com o seu amigo anão
Diana Potes - a voz do anão
Melissa - o bandido com voz de trovão
Isabel pede ajuda ao anão para fazer os seus trabalhos de matemática
Ardinas_ Patrícia Cravo e Inês Gaspar
Há autorização dos próprios e dos encarregados de educação dos alunos para a sua imagem estar visivel neste blog
Helena Vieira como Isabel
As criadas - Jessica Sousa, Diana Ribeiro e Rita Ferreira
Jessica Sousa e Beatriz Guimarães
Helena Vieira, Bruna Ferreira e Inês Botelho
Professora Sandra Encarnação como Dr. Máximo
Professora Fátima Rodrigues como professor Cláudio
Professora Olga Martins - Presidente da Câmara e professor Luís Marques- Presidente da Academia das Ciências
Diana Ribeiro como Mariana e Jessica Sousa como criada da copa Diana Potes - a voz do anão
Melissa - o bandido com voz de trovão
Capitão dos bandidos - Rodrigo Junqueiro e Frei António - Inês Gaspar
Os bandidos - Rodrigo Junqueiro e Maria José Salgueiro
D. Máximo e professor Cláudio
Isabel pede ajuda ao anão para fazer os seus trabalhos de matemática
Ardinas_ Patrícia Cravo e Inês Gaspar
Leninha foste uma doçura, calma, serena, alegre, sensível e durante toda a peça, não houve um momento menos bom. Foste ótima!
Os aplausos foram merecidos
Há autorização dos próprios e dos encarregados de educação dos alunos para a sua imagem estar visivel neste blog
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