quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Poesia


                                                                                  "Burden of dreams "  Maggie Taylor 


Vento no Rosto

À hora em que as tardes descem,
Noite aspergindo nos ares,
as coisas familiares
noutras  formas acontecem.

As arestas emudecem.
Abrem-se as flores nos olhares.
Em perspetivas lunares
Lixo e pedras resplandecem.

Silêncios, perfis de lagos,
Escorrem cortinas de afagos,
Malhas tecidas de engodos.

Apetece acreditar,
Ter esperanças, confiar,
Amar a tudo e a todos.
                  
                                                             
                                 António Gedeão 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Encantos de Natal





Bernard Jeunet
ilustração em papel

Desenhos de Vaz de Carvalho
ilustrações de Philipe Giordano 

Bonecos em pasta de papel,tecido e lã


fosseis Bronia Sawyer



quarta-feira, 26 de novembro de 2014

U2 perfeito

TERRA


TERRA 

A beleza que tens para nos oferecer é infinita! 
Temos de a saber ver
Temos de a amar
Temos de a proteger
SEMPRE
Em cada um dos nossos gestos diários. 

domingo, 23 de novembro de 2014

domingo, 9 de novembro de 2014

12 anos de teatro na escola


Vamos lançar um desafio a todos os alunos e professores da escola:

Conhecer melhor o clube de teatro e quem nele já participou, alunos, professores, assistentes operacionais e como. 
Porque já fizemos coisas muito diferentes, porque já trabalhámos muito, porque já demos alegria e prazer a muita gente e porque queremos continuar a fazê-lo. 

Começámos em companhia de um pequeno arlequim de Picasso. 



                                                                     "Arlequim" Picasso

Esta foi a imagem do nosso primeiro folheto de boas vindas aos primeiros
 alunos que muito corajosamente se inscreveram  no nosso primeiro ano de vida na escola, como CLUBE TECTO.     

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

SExta feirA 13 em Marvila



 Hoje na escola, faltou a luz nalguns setores:  um deles relacionado com a campainha da escola e aconteceu uma cena hilariante que nos deixou  a gargalhar.  A nossa funcionária D. Esmeralda de tacho de cozinha na mão. TACHO bem grande da cantina com uma bela de uma colher  de cabo bem comprido, martelou para quem quiz ouvir: na sala de professores e por aí fora,  ali foi ela bem disposta e ligeira........................... pavilhões fora. Só mesmo a D. Esmeralda e em sexta feira 13.


E vamos lá cantar um pouco, que isto não está para outra coisa! 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Uma sala iluminada

                                                                                  Desenho de Sara Fanelli


Muito bem vindos!
Hoje foi o dia para encher uma sala com o novo grupo de teatro.
Algumas caras  conhecidas  e bem sorridentes, e outras novas, com olhos saltitantes de curiosidade. Apesar da chuva!... e que dilúvio!!!!!!!!!!!!!! Aconteceu chuva grossa e desenfreada batida a vento doido, hoje em Lisboa.  Mas, mesmo essa chuva desenfreada não parou uns quantos pés ligeiros de chegarem a horas à sala dos sonhos. 
 Bem vindos queridos alunos e alunas!

GRUPO 2014/15
5ºA                                                                      
·        Rafael Antunes                                                   
5ºB
·        Lara Dias
·        Miriam Pinto
·        Paula Poloca
·        Taisa Dias 
5ºC
·        Luana Vieira
·        Nuno Tavares
5ºD
·        Miriam Duarte
6ºB
·        Ana Barros
6ºC
·        Alexia Boina
·        Mara Múrias
·        Magda Maia
·        Mariana Almeida 
·        Pedro Martins
·        Válter Ferreira
6ºD
·        Joana Dias                                                                
·        Renata Pacheco  
         Tatiana Sousa                                

domingo, 12 de outubro de 2014

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

contagem decrescente

Atenção! 
Inscrições  para este ano, abertas até dia 8 de outubro. 
As atividades do clube de teatro começam dia 13 de outubro. 


                                                            Arlequim com espelho de PICASSO 

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Porque alguém pensa!

Porque alguém pensa, sente e escreve um texto, que é um abraço forte, apertado e generoso aos profesores em geral, que tanto dele precisam. 
 Obrigado Valter Hugo Mãe.

pormenor tecto da capela sistina Miguel Âgelo 




Este é o abraço que quero partilhar:


Os Professores (Valter Hugo Mãe)


Achei por muito tempo que ia ser professor. Tinha pensado em livros a vida
inteira, era-me imperiosa a dedicação a aprender e não guardava dúvidas
acerca da importância de ensinar. Lembrava-me de alguns professores como se
fossem família ou amores proibidos. Tive uma professora tão bonita e
simpática que me serviu de padrão de felicidade absoluta ao menos entre os
meus treze e os quinze anos de idade.

A escola, como mundo completo, podia ser esse lugar perfeito de liberdade
intelectual, de liberdade superior, onde cada indivíduo se vota a encontrar
o seu mais genuíno, honesto, caminho. Os professores são quem ainda pode,
por delicado e precioso ofício, tornar-se o caminho das pedras na porcaria
do mundo em que o mundo se tem vindo a tornar.

Nunca tive exatamente de ensinar ninguém. Orientei uns cursos breves, a
muito custo, e tento explicar umas clarividências ao cão que tenho há umas
semanas. Sinto-me sempre mais afetivo do que efetivo na passagem do
testemunho. Quero muito que o Freud, o meu cão, entenda que estabeleço
regras para que tenhamos uma vida melhor, mas não suporto a tristeza dele
quando lhe ralho ou o fecho meia hora na marquise. Sei perfeitamente que não
tenho pedagogia, não estudei didática, não sou senão um tipo intuitivo e
atabalhoado. Mas sei, e disso não tenho dúvida, que há quem saiba transmitir
conhecimentos e que transmitir conhecimentos é como criar de novo aquele que
os recebe.

Os alunos nascem diante dos professores, uma e outra vez. Surgem de dentro
de si mesmos a partir do entusiasmo e das palavras dos professores que os
transformam em melhores versões. Quantas vezes me senti outro depois de uma
aula brilhante. Punha-me a caminho de casa como se tivesse crescido um
palmo inteiro durante cinquenta minutos. Como se fosse muito mais gente.
Cheio de um orgulho comovido por haver tantos assuntos incríveis para se
discutir e por merecer que alguém os discutisse comigo.

Houve um dia, numa aula de história do sétimo ano, em que falámos das
estátuas da Roma antiga. Respondi à professora, uma gorduchinha toda
contente e que me deixava contente também, que eram os olhos que induziam a
sensação de vida às figuras de pedra. A senhora regozijou. Disse que eu
estava muito certo. Iluminei-me todo, não por ter sido o mais rápido a
descortinar aquela solução, mas porque tínhamos visto imagens das estátuas
mais deslumbrantes do mundo e eu estava esmagado de beleza. Quando me
elogiou a resposta, a minha professora contente apenas me premiou a
maravilha que era, na verdade, a capacidade de induzir maravilha que ela
própria tinha. Estávamos, naquela sala de aula, ao menos nós os dois,
felizes. Profundamente felizes.

Talvez estas coisas só tenham uma importância nostálgica do tempo da
meninice, mas é verdade que quando estive em Florença me doíam os olhos
diante das estátuas que vira em reproduções no sétimo ano da escola. E o meu
coração galopava como se tivesse a cumprir uma sedução antiga, um amor que
começara muito antigamente, se não inteiramente criado por uma professora,
sem dúvida que potenciado e acarinhado por uma professora. Todo o amor que
nos oferecem ou potenciam é a mais preciosa dádiva possível.

Dá-me isto agora porque me ando a convencer de que temos um governo que
odeia o seu próprio povo. E porque me parece que perseguir e tomar os
professores como má gente é destruir a nossa própria casa. Os professores
são extensões óbvias dos pais, dos encarregados pela educação de algum
miúdo, e massacrá-los é como pedir que não sejam capazes de cuidar da
maravilha que é a meninice dos nossos miúdos, que é pior do que nos
arrancarem telhas da casa, é pior do que perder a casa, é pior do que comer
apenas sopa todos os dias.

Estragar os nossos miúdos é o fim do mundo. Estragar os professores, e as
escolas, que são fundamentais para melhorarem os nossos miúdos, é o fim do
mundo. Nas escolas reside a esperança toda de que, um dia, o mundo seja um
condomínio de gente bem formada, apaziguada com a sua condição mortal mas
esforçada para se transcender no alcance da felicidade. E a felicidade,
disso já sabemos todos, não é individual. É obrigatoriamente uma conquista
para um coletivo. Porque sozinhos por natureza andam os destituídos de
afeto.

As escolas não podem ser transformadas em lugares de guerra. Os
professores não podem ser reduzidos a burocratas e não são elásticos. Não é
indiferente ensinar vinte ou trinta pessoas ao mesmo tempo. Os alunos não
podem abdicar da maravilha nem do entusiasmo do conhecimento. E um país que
forma os seus cidadãos e depois os exporta sem piedade e por qualquer preço
é um país que enlouqueceu. Um país que não se ocupa com a delicada tarefa de
educar, não serve para nada. Está a suicidar-se. Odeia e odeia-se.


Autobiografia Imaginária | Valter Hugo Mãe | JL Jornal de Letras, Artes e
Ideias | Ano XXII | Nº 1095 | 19 de Setembro de 2012

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Meninos e meninas as inscrições vêm aí.


 Ora aqui vai ele... o carrocel das inscrições!
 A partir de hoje encontram as fichas de inscrição com a D. Lurdes no PBX. 

Bloco às 2ª s feiras das 16h.05 ás 17.35m 

  TEATRO 

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

QUEM AMA CUIDA


                                                      Quem ama, cuida e protege!






Foto tirada por alguém que preso de beleza a captou com o cuidado que perdura no olhar de quem a vê. 
Para olhar e refletir sobre esta frase "Quem ama, cuida!"

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Como um bando de pássaros...

Um novo ano escolar vai ter início  e  como gostaria de voar num bando de pássaros  com aquele equilíbrio e mestria,  que eles sabem, quem dera! Por agora esta lindíssima música para nos ajudar com calma para esse tão desejado voo.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Mar sem fim

As Ilhas Afortunadas

Que voz vem do som das ondas
Que não é a voz do mar?
É a voz de alguém que nos fala,
Mas que, se escutamos cala,
Por ter havido escutar.

E só se, meio dormindo,
Sem saber de ouvir ouvimos,
Que ela nos diz esperança
A que, como uma criança
Dormente, a dormir sorrimos.

São ilhas afortunadas,
São terras sem ter lugar,
Onde o rei mora esperando.
Mas, se vamos despertando,
Cala a voz, e há só o mar


                             de”O mar sem fim”
                    Fernando Pessoa


terça-feira, 12 de agosto de 2014

NOISERV

A surpresa dos múltiplos sons de uma história.  A música repleta de encantos, para ouvir muitas vezes. 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Momentos especiais


Há momentos especiais que vividos durante uma representação são ententidos, sentidos por quem é espectador atento, essa a magia do teatro. 
As fotos, essas servem para captar os tais momentos mágicos em que um gesto, um olhar marcam toda a cena, para o fazer há que ter um olhar sensível, rápido e dominar a caixinha mágica a máquina fotográfica. Nestas lides da fotografia os nossos alunos do curso de multi média dão os primeiros passos para o fazer com a mestria desejada. 
Publico hoje alguns pormenores desses momentos, que foram captados pelos simpáticos Fábio e Diogo.   















quarta-feira, 9 de julho de 2014

O outro lado do palco



 Sempre que se prepara a representação de uma peça de teatro na escola, temos aquelas tarefas que passam despercebidas a quem não está do outro lado do palco. Bom começa logo por aí palco, palco, não há! Existe um espaço amplo de um átrio central onde teimosamente tenho apresentado várias peças desde que o clube existe e já lá vão 11 anos. Para transformar esse espaço frio e impessoal num espaço acolhedor e minimamente preparado para uma representação temos que nos lançar de cabeça a várias tarefas algo complicadas e morosas, daí eu dizer muitas vezes que se trata de um trabalho contra relógio.
 Para mim a escola necessita de ser um espaço dinâmico e  de certa forma camaleónico onde os alunos se devem rever, sentindo-o como seu, em cada momento.

                                             O corte de papel cenário para cobrir o  velho biombo
O velho biombo transformado em muralha


Capacetes 

o fato do Afonsinho  
                                          O programa  da peça feito pelo Pedro Martins foi objeto 
                                          de muita atenção 






domingo, 6 de julho de 2014

As corajosas

Beatriz Bernardes (2ª a contar da esquerda na 1ª fila e Alexia Boina , de pé 3ª a contar da esquerda) 

No Festival de Robótica de Espinho,  estiveram presentes duas alunas do clube de teatro, corajosas meninas, que se integraram no projeto do Hugo, o nosso Hugo que nos deixou para ir para a escola D. Dinis.
 A Alexia e a Beatriz, mostraram espírito de aventura e força de vontadade. Coisa rara.
 Foi uma experiência interessante.  Estas duas alunas tiveram o mérito de, desde o início,  se envolverem de alma e coração naquilo que poderia ter sido uma ótima prestação, a peça que tinhamos preparado " Afonsinho e os Robôs", tinha tudo para resultar, mas o grupo de seis alunos, que a constítuia,  ficou reduzido a duas alunas, por não ter havido autorização dos restantes alunos, por parte dos encarregados de educação, para participarem no referido Festival.  Enfim ... Coisas,  que não deviam acontecer , o espírito de equipa e a responsbilidade pelo trabalho e esforço desenvolvido, não devia ter sido desperdiçado. 
 Parabéns às duas. Parabéns a todos os alunos dos mais pequeninos aos mais crescidos, alguns meus ex alunos e aos professores envolvidos 

quarta-feira, 2 de julho de 2014

QUERIDA SOPHIA


Para Atravessar Contigo o Deserto do Mundo 

Para atravessar contigo o deserto do Mundo
Para enfrentarmos juntos o terror da morte
Para ver a verdade para perder o medo
Ao lado dos teus passos caminhei

Por ti deixei meu reino meu segredo
Minha rápida noite meu silêncio
Minha pérola redonda e seu oriente
Meu espelho minha vida minha imagem 
E abandonei os jardins do paraíso

Cá fora a luz  sem véu do dia duro
Sem os espelhos vi que estava nua
E ao descampado se chamava tempo

Por iso com teus gestos me vestiste
E aprendi a viver em pleno vento

Sophia de Mello Breyner Andresen , in "Livro Sexto".











Teatro por alimentos - Teatro Nacional D.Maria II

Teatro por alimentos - Teatro Nacional D.Maria II

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Trabalho a quanto obrigas!


                                                           Foto   "Fragile" de Maggie Taylor


Pois... hoje estou em dia de relatórios, enfim !
Números de circo, ou não. 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

novas do OK GO


Este é mais um dos trabalhos espetaculares da banda OK GO
Espero que gostem!





segunda-feira, 16 de junho de 2014

Momentos felizes


Não,  estas ainda não são as fotos tiradas pelos meninos do multi média, são uns apontamentos felizes do durante e do depois.




domingo, 15 de junho de 2014

Os artistas


Estes são os nomes de quem participou na peça 


“ A Verdadeira história da Batalha de S. Mamede “  

             Personagens:
·        Afonsinho – Alexia Boina  5ºC
·        Dona Teresa – Mariana Almeida 5ºC
·        Egas Pedagogo - Pedro Martins 5ºC
·        Bobo Curvoraminho -  Beatriz Bernardo 6ºB
·        Bispo D.Hugo – Pedro Sousa 6º C
·        Dona Urraca – Ana Barros 5ºB
·        Primos da Maia – Mauro Fontinha 6ºC
                                    Sebastião Alves 5ºC
·        Pregoeiros:
                          Inês Fragoso  e  Beatriz Rodrigues 5ºB
·        Criados – Mauro Fontinha  e Mara 5ºC
·        Guerreiros – Magda Maia, Sebastião Alves, Mara Ferreira 5ºC
e Mauro Fontinha 6ºC
          
Cenário,
     Adereços e guarda roupa –
     clube de teatro , alunos do 5º C ,6ºD e 7ºA

Música: Graceland de Paul Simon
              King of Denmark  de Sting
              Variações de Schoenberg
              Música Medieval  e Rock You de Queen

Encenação e cordenação . professora Arlete Sítima
Colaboração especial da professora Ana Berkemeier e assistente 
operacional Cátia Pedroso