imagens retiradas daqui http://sadhanaforest.org/wp/category/projects/childrens-land/
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
domingo, 25 de dezembro de 2011
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Tectos lindos
Tecto do Teatro Sá da Bandeira ....Porto
Tecto do Teatro S.João ..........Porto
Tecto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Tecto do Teatro S.João ..........Porto
Tecto do Teatro Municipal do Rio de Janeiro
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
valha-nos o Sol!
Temos o tempo todo do mundo para aquilo que queremos e não queremos. Claro, mas há certas ordens ou conselhos que devemos ignorar, pelo menos para mantermos a nossa sanidade mental. Francamente sr. Passos, escusado o dito. Todos sabemos que podemos sempre emigrar...
É um espanto! O que nos sai na rifa, nesta bendita terra! O que nos vale é o sol que nos aquece de quando em vez AhHHHHHHHHHHHHH!...................................................
É um espanto! O que nos sai na rifa, nesta bendita terra! O que nos vale é o sol que nos aquece de quando em vez AhHHHHHHHHHHHHH!...................................................
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Acreditar no pai natal e na paz no mundo
sábado, 10 de dezembro de 2011
"Mondego" by Daniel Pinheiro from Daniel Pinheiro on Vimeo.
A beleza das imagens ultrapassa a das palavras.
E...um ator deverá ser sempre um excelente observador de tudo o que o rodeia.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
Florestas e Homens from GoodPlanet on Vimeo.
Este video está repetido neste blogue. É de propósito, não é demais lembrar que a floresta necessita de nós.
* 2011 ANO INTERNACIONAL DAS FLORESTAS
sábado, 3 de dezembro de 2011
Outras músicas!
E sempre a interpretação, o sentir e o transmitir para quem ouve a emoção.
domingo, 27 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Desafios
Um desafio de olhar. Porque não compreende, porque se revolta, porque não é assim que pensa e não aceita outra resposta, que não seja a sua. Isto vi hoje nos olhos de um menino que anda um pouco perdido. Tenho um desafio pela frente. Vou ter esse desafio mais vezes, será que todos os dias? Quando quiser passar alguma informação que seja útil mais tarde. Vou ter de usar toda a minha imaginação para o conseguir!
Este é o desafio, de todos os dias para um professor e que nos propõe um trabalho de criação a cada minuto, segundo mesmo. Por um minuto se ganha ou se perde um aluno. E há que ter calma! Toda a calma do mundo...
que nem sempre está perto. Hoje foi um dia de desafios no olhar.
Foto de Gregory Colbert
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Há por aí um anúncio:"aquilo que nos une"
Pena tenho eu de as horas do meu dia não chegarem nunca para tudo aquilo que quero fazer. Vontade e convicção terei sempre para as fazer. Beijos a quem me compreende.
Um video felizmente encontrado no blog da Anabela Magalhães, alguém que admiro através dos seus textos das suas fotos, da sua sensibilidade e da sua energia. Quem não conhece, deve conhecer aqui
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
As origens do teatro
Este texto retirado do blog do José Fanha, um artista que admiro e que me acompanha com os seus textos e poemas no clube de teatro, que através das palavras de Robert Lepage, me ajudou a explicar aos meus alunos a forma como terá nascido o teatro.
A Mónica em mademoiselle Fanfarronade da peça "O Principe nabo"
"Orfeu e Euridice" no Teatro da Trindade
"Existem várias hipóteses sobre as origens do
teatro, mas aquela que me interpela mais tem a forma de uma fábula:
Uma noite, na alvorada dos
tempos, um grupo de homens juntou-se numa pedreira para se aquecer em volta de
uma fogueira e para contar histórias. De repente, um deles teve a ideia de se
levantar e usar a sua sombra para ilustrar o seu conto.
Usando a luz das chamas ele fez
aparecer nas paredes da pedreira, personagens maiores que o natural.
Deslumbrados, os outros reconheceram por sua vez o forte e o débil, o opressor e
o oprimido, o deus e o mortal. Actualmente, a luz dos projectores substituiu a
original fogueira ao ar livre, e a maquinaria de cena, as paredes da pedreira.
E com todo o respeito por certos
puristas, esta fábula lembra-nos que a tecnologia está presente desde os
primórdios do teatro e que não deve ser entendida como uma ameaça, mas sim como
um elemento unificador.
A sobrevivência da arte teatral
depende da sua capacidade de se reinventar abraçando novos instrumentos e novas
linguagens. Senão, como poderá o teatro continuar a ser testemunha das grandes
questões da sua época e promover a compreensão entre povos sem ter, em si mesmo,
um espírito de abertura? Como poderá ele orgulhar-se de nos oferecer soluções
para os problemas da intolerância, da exclusão e do racismo se, na sua própria
prática, resistiu a toda a fusão e integração?
Para representar o mundo em toda
a sua complexidade, o artista deve propor novas formas e ideias, e confiar na
inteligência do espectador, que é capaz de distinguir a silhueta da humanidade
neste perpétuo jogo de luz e sombra.
É verdade que a brincar
demasiado com o fogo, o homem corre o risco de se queimar, mas ganha igualmente
a possibilidade de deslumbrar e iluminar."
Robert Lepage
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Praia
Os pinheiros gemem quando passa o vento
O sol bate no chão e as pedras ardem.
Longe caminham os deuses fantásticos do mar
Brancos de sal e brilhantes como peixes.
Pássaros selvagens de repente,
Atirados contra a luz como pedradas,
Sobem e morrem no céu verticalmente
E o seu corpo é tomado nos espaços.
As ondas marram quebrando contra a luz
A sua fonte ornada de colunas.
E uma antiquíssima nostalgia de ser mastro
Baloiça nos pinheiros.
Sophia de Mello Breyner Andresen
Os pinheiros gemem quando passa o vento
O sol bate no chão e as pedras ardem.
Longe caminham os deuses fantásticos do mar
Brancos de sal e brilhantes como peixes.
Pássaros selvagens de repente,
Atirados contra a luz como pedradas,
Sobem e morrem no céu verticalmente
E o seu corpo é tomado nos espaços.
As ondas marram quebrando contra a luz
A sua fonte ornada de colunas.
E uma antiquíssima nostalgia de ser mastro
Baloiça nos pinheiros.
Sophia de Mello Breyner Andresen
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Personagens estranhas e fantásticas.




domingo, 13 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Escrita de sons
Bela e envolvente esta escrita de sons: os mais vibrantes, os mais fortes, os mais rápidos e mais sensíveis. Júlio Pereira um músico com muito por dizer.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Dança na floresta

trabalho de Sue-Blackell
A natureza acolhe-nos, vigia-nos, dança connosco, mas cobra sempre quem não a respeita.
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Quando for grande quero ser ...
Quero ser atriz, quero ser bailarina, quero viver para a dança. Quero ser... Quero ser... Como é que posso ser?
Algumas perguntas da Diana. Primeira resposta: Trabalhando muito, treinando muito, estudando com muito amor, com muita vontade de aprender. Depois ás vezes voamos...
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Estrela do mar
Uma canção lindíssima, fonte de inspiração. Sempre!
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
salvação

Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.
Clarice Lispector
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Chopin´s Raindrops
Porque não pedir ajuda a Chopin ou a outros que tais, para nos darem um pouco de paz?
segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Frutos
Pêssegos, pêras, laranjas,
Morangos, cerejas, figos,
Maçãs, melão, melancia,
Ó música de meus sentidos,
Deixai-me agora falar
Do fruto que me fascina,
Pelo sabor, pela cor,
Pelo aroma das sílabas:
Tangerina, tangerina.
Eugénio de Andrade, Aquela Nuvem e Outras
Pêssegos, pêras, laranjas,
Morangos, cerejas, figos,
Maçãs, melão, melancia,
Ó música de meus sentidos,
Deixai-me agora falar
Do fruto que me fascina,
Pelo sabor, pela cor,
Pelo aroma das sílabas:
Tangerina, tangerina.
Eugénio de Andrade, Aquela Nuvem e Outras
domingo, 23 de outubro de 2011
Uma canção de esperança
Quando tudo parece não fazer sentido, quando a vontade quebra e o desespero fica perto, há que permanecer no tom de esperança. Esta canção de Peter Gabriel é um alento para a alma. Sempre.
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Os amigos da Cinderela
Quem se lembra de dois ratinhos interpretados pela Vanessa Pinho e pela Renata Macedo na peça "Delírio", onde várias personagens de histórias conhecidas se encontravam e nos divertiram em casa da princesa Letrada, muito dada a leituras.

Esta a versão de Mary Blair, desenhadora da Walt Disney, que faria 100 anos se fosse viva, dos ratinhos amigos de Cinderela ou Gata Borralheira.

Esta a versão de Mary Blair, desenhadora da Walt Disney, que faria 100 anos se fosse viva, dos ratinhos amigos de Cinderela ou Gata Borralheira.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
saudade
Hoje trabalhámos a palavra saudade. Aquela palavra que ninguém sabe muito bem como traduzir. Mas sentir, todos nós já a sentimos. Como mostrar aos outros aquela saudade que sentimos, é mais dificil e nem todos têm esse dom de se expressarem de forma simples, mas sensível. A nossa Melissa conseguiu e mostrou toda a sua sensibilidade. Demais porque o choro surgiu e só com o nosso carinho ela entendeu que há que separar a nossa realidade da representação.A calma voltou e fez-nos bem a todos.
Vamos sentir essa calma serena e profunda na voz de Cesária Évora, que tão bem nos canta "Saudade"
Vamos sentir essa calma serena e profunda na voz de Cesária Évora, que tão bem nos canta "Saudade"
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
BELEZA






A natureza é surpreendentemente bela para os olhos de quem sabe observar ou como quem diz "sabe ver com olhos de ver"
domingo, 16 de outubro de 2011
Barbatuques
Quando queremos como sabemos estar unidos, aqui por um som, por um ritmo.
E que bom é de ouvir e de ver, não é não?
E que bom é de ouvir e de ver, não é não?
sábado, 15 de outubro de 2011
Uma declaração de amor

A nós, os que somos professores de verdade, basta-nos o sorriso dos nossos alunos e aquele olhar naquele momento, seja ele, de espanto, de raiva, de contentamento ou de interrogação.
Hoje apetece-me dizer um dos poemas de Matilde.
Menino
Encosta a tua cabeça de seda
no meu ombro
Contigo,sei escutar
A música mágica do Mundo.
"Segredos e Brinquedos" de Matilde Rosa Araújo
quarta-feira, 12 de outubro de 2011
Bloco de teatro 2011/12
Lista de alunos inscritos até 10 de Outubro
5ºC
Rafaela Andrade
Joana Tocha
Jessica Sousa
Diana Ribeiro
Rui Pinto
Inês Gaspar
5ºB
Jessica Serra
6ºD
Natacha Cardoso
6ºB
Alexandra Vaz de Almeida
7ºE
Melissa Gomes
9ºA
Pedro Morgado
Amanhã dia 13 de Outubro vamos iniciar as nossas atividades deste ano na sala At1 às 17h 15m.
5ºC
Rafaela Andrade
Joana Tocha
Jessica Sousa
Diana Ribeiro
Rui Pinto
Inês Gaspar
5ºB
Jessica Serra
6ºD
Natacha Cardoso
6ºB
Alexandra Vaz de Almeida
7ºE
Melissa Gomes
9ºA
Pedro Morgado
Amanhã dia 13 de Outubro vamos iniciar as nossas atividades deste ano na sala At1 às 17h 15m.
São todos muito bem vindos !
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Musica a plenos sentidos
A música é nossa companheira de sempre no nosso espaço de teatro, para o nosso trabalho ela é um dos meios, o motor, o apoio o reforço ou simplesmente o toque de brilho em exercícios de expressão.
Os Coldplay já nos acompanharam várias vezes, recordo com alegria um dos muitos bons momentos que vivemos neste clube: com a representação da peça "Espaços" ,ela foi o apoio para a Ema que representava uma das funcionárias de uma escola, viver os seus pequenos momentos de fantasia e descontração. Dançando ao som dos coldplay ela vivia as suas pequenas fantasias quebrando a monotomia das tarefas repetitivas que tinha que fazer, varrer, limpar o pó e arrumar, arrumar, arrumar.
Bons momentos vividos e bons momentos para viver aqui e agora a plenos sentidos.
sábado, 8 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Bloco único de teatro 2011/12

Pablo Picasso
Está quase completo o bloco de teatro deste ano de 2011/12, que vai funcionar às quintas feiras das 17h 15m às 18h 45m.Brevemente serão divulgados os nomes dos alunos que já se inscreveram.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Em busca dos sonhos

A Forma Justa
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
Sei que seria possível construir o mundo justo
As cidades poderiam ser claras e lavadas
Pelo canto dos espaços e das fontes
O céu o mar e a terra estão prontos
A saciar a nossa fome do terrestre
A terra onde estamos — se ninguém atraiçoasse — proporia
Cada dia a cada um a liberdade e o reino
— Na concha na flor no homem e no fruto
Se nada adoecer a própria forma é justa
E no todo se integra como palavra em verso
Sei que seria possível construir a forma justa
De uma cidade humana que fosse
Fiel à perfeição do universo
Por isso recomeço sem cessar a partir da página em branco
E este é meu ofício de poeta para a reconstrução do mundo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Jim Henson, pai dos marretas



Os marretas fazem parte do imaginário de muita gente da minha idade e continuam atuais e a fazer as delicias de velhos e novos. Todas as personagens são geniais e cada diálogo, cada movimento têm uma força expresssiva que só se consegue com uma entrega total. Manipular um fantoche, pois é disso que se trata e dar-lhe vida é das coisas mais dificeis de fazer, embora possa não parecer. Requer um poder de concentração, sincronização nos movimentos com o texto, volume e expressão de voz.
Um prazer, uma alegria vê-los.
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
terça-feira, 20 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
domingo, 18 de setembro de 2011
Tocar

TOCAR
A lua está lá no céu
Quem é que a vai tocar?
São duas mãos pequeninas
Com as luvas do luar
O Sol está lá no céu
Quem é que o vai tocar?
São duas mãos pequeninas
Que não se podem queimar
E as estelas lá no céu
Quem é que as vai tocar?
São duas mãos com anéis
De brilhantes a brilhar
E os pássaros lá no céu
Quem é que os vai tocar?
Pássaros em liberdade
Ninguém os deve buscar
A lua está lá no céu
Quem é que a vai tocar?
São duas mãos pequeninas
Com as luvas do luar
O Sol está lá no céu
Quem é que o vai tocar?
São duas mãos pequeninas
Que não se podem queimar
E as estelas lá no céu
Quem é que as vai tocar?
São duas mãos com anéis
De brilhantes a brilhar
E os pássaros lá no céu
Quem é que os vai tocar?
Pássaros em liberdade
Ninguém os deve buscar
"As fadas verdes" de Matilde Rosa Araújo
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
sábado, 10 de setembro de 2011
maratona de robertos

Na baixa de Lisboa - largo de Camões - Chiado, dia 10 de setembro uma maratona de robertos para todos.

Se estiverem perto, não percam.
mais informação aqui
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Pão e Rosas

“As crianças precisam de pão e de rosas.
O pão do corpo, que mantém o indivíduo em boa saúde fisiológica.
O pão do espírito, que se chama instrução, conhecimentos, conquistas técnicas, esse mínimo sem o qual corremos o risco de não conseguir a desejável saúde intelectual.
E das rosas também – não por luxo, mas por necessidade vital.
Observo o meu cão. Claro, precisa comer e beber para não ter fome e não ficar, desesperado, com a língua de fora. Mas tem mais necessidade ainda de uma carícia do dono, de uma palavra de simpatia ou às vezes, só de uma palavra; do afeto que lhe dá o sentimento do lugar, o qual desejaria muito grande, que ocupa no mundo em que vive; de correr por entre as moitas ou só uivar demoradamente nas noites de luar, talvez para ouvir ressoar a própria voz, como se ela abalasse magnificamente o universo.
As crianças têm necessidade de pão, do pão do corpo e do pão do espírito, mas necessitam ainda mais do seu olhar, da sua voz, do seu pensamento e da sua promessa. Precisam sentir que encontraram, em si e na sua escola, a ressonância de falar com alguém que as escute, de escrever a alguém que as leia ou as compreenda, de produzir alguma coisa útil e de belo que é a expressão de tudo o que trazem nelas de generoso e de superior.
Essa nova intimidade estabelecida pelo trabalho entre o adulto e a criança, esse novo grafismo aparentemente sem objeto, valorizado pela matéria ou pela cor, esse texto eternizado pela imprensa, esse poema que é o cântico da alma, esse cântico que é o como um apelo do ser para o afeto que nos ultrapassa – é de tudo isso que vive a criança, normalmente alimentada de pão e conhecimentos, é tudo isso que engrandece e a idealiza, que lhe abre o coração e o espírito.
A planta tem necessidade de sol e de céu azul, o animal não degenerado pela domesticação não sabe viver sem o ar puro da liberdade. A criança precisa de pão e de rosas.”
O pão do corpo, que mantém o indivíduo em boa saúde fisiológica.
O pão do espírito, que se chama instrução, conhecimentos, conquistas técnicas, esse mínimo sem o qual corremos o risco de não conseguir a desejável saúde intelectual.
E das rosas também – não por luxo, mas por necessidade vital.
Observo o meu cão. Claro, precisa comer e beber para não ter fome e não ficar, desesperado, com a língua de fora. Mas tem mais necessidade ainda de uma carícia do dono, de uma palavra de simpatia ou às vezes, só de uma palavra; do afeto que lhe dá o sentimento do lugar, o qual desejaria muito grande, que ocupa no mundo em que vive; de correr por entre as moitas ou só uivar demoradamente nas noites de luar, talvez para ouvir ressoar a própria voz, como se ela abalasse magnificamente o universo.
As crianças têm necessidade de pão, do pão do corpo e do pão do espírito, mas necessitam ainda mais do seu olhar, da sua voz, do seu pensamento e da sua promessa. Precisam sentir que encontraram, em si e na sua escola, a ressonância de falar com alguém que as escute, de escrever a alguém que as leia ou as compreenda, de produzir alguma coisa útil e de belo que é a expressão de tudo o que trazem nelas de generoso e de superior.
Essa nova intimidade estabelecida pelo trabalho entre o adulto e a criança, esse novo grafismo aparentemente sem objeto, valorizado pela matéria ou pela cor, esse texto eternizado pela imprensa, esse poema que é o cântico da alma, esse cântico que é o como um apelo do ser para o afeto que nos ultrapassa – é de tudo isso que vive a criança, normalmente alimentada de pão e conhecimentos, é tudo isso que engrandece e a idealiza, que lhe abre o coração e o espírito.
A planta tem necessidade de sol e de céu azul, o animal não degenerado pela domesticação não sabe viver sem o ar puro da liberdade. A criança precisa de pão e de rosas.”
C. Freinet em Pedagogia do Bom Senso
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Estreia hoje



Dois actores em duelo de palavras!
"É Como Diz o Outro é uma comédia que relata o dia-a-dia de dois amigos que trabalham juntos, frente a frente. Entre o trabalho, conversam sobre as suas vidas, aspirações, dúvidas, trocam confidências e discutem sobre temas tão complexos como uma receita de arroz de rodovalho ou a escassez da pedra mármore".
No Auditório dos Oceanos - Casino Lisboa ...... .................................................
De quarta a sábado às 21h 30m e domingo às 17h.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Três Cantos: Sérgio Godinho, Fausto e José Mario Branco
Pois aqui está a forma de equilibrio em sons sobrepostos com mensagens de palavra excepcionalmente dita.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
matar saudades


Hoje foi dia de matar saudades dos sorrisos de colegas, de uma dose de conversa boa sem stress de campainhas e de obrigações urgentes.
Ainda não se sabe nada de horários, mas sei eu que ao ser-me atribuida uma direção de turma, vou ter menos tempo para as actividades de teatro. Aliás muita gente me perguntou: O teatro acabou? Não pode ser!... Pois claro que não devia, pelo menos ter sido retirado da componente não lectiva, mas não me vou alongar porque como digo ainda não tenho horário para ver.
Mas vocês sabem que eu não desisto dos sonhos. Nunca, embora possa parecer.
Mas vão pedir de certo diagnósticos e etccccc.... Pois e formas de actuação futuras e veremos que mais. E o que tenho eu feito? Deus meu!
Sabemos que o Agosto foi sombrio! Mas o Sol espera por nós.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
olhos de ver



Ney Matogroso 
Eunice Munõz


Olhos de ver são os dos artistas, que se demoram em pontos de luz em linhas de forma em contrastes de volumes, em pequenos pormenores que nos abrem horizontes de olhar.
Quer sejam os olhos de pintores, fotógrafos, escultores, actores, arquitectos, que nas suas obras e com a sua técnica nos dão a ver e perceber o que por vezes nos passa despercebido.
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