quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ANSIEDADE



Ansiedade


Quero compor um poema

onde fremente cante a vida

das florestas das águas e dos ventos.


Que o meu canto seja

no meio do temporal

uma chicotada de vento

que estremeça as estrelas

desfaça mitos

e rasgue nevoeiros — escancarando sóis!


Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"

Sem comentários:

Enviar um comentário